terça-feira, 4 de novembro de 2014

Bloco pessoas que inspiram com o Paratleta Waldir Ribeiro.


Aos cinco meses de idade, tive paralisia infantil que me deixou com sequelas nas pernas. Até os 15 anos, passei a infância em um semi-internato para crianças com deficiência física em Jacarezinho (Paraná), onde aprendi a viver em um mundo sem acessibilidade.
Fui casado por 10 anos, tenho um filho de 20 anos, mudei para São Paulo, em 2005, e foi justamente nessa época que o esporte passou a fazer parte da minha vida. Em São Bernardo do Campo, fiz amigos ao praticar basquete sobre rodas, onde cheguei a disputar competições de esporte adaptado.
Desde então, o esporte foi um aliado para evitar a atrofia muscular e foi quando praticava natação, em uma academia de Ribeirão Pires, que conheci o jiu-jitsu, isto mais de três anos. “Um dia resolvi subir os três andares da academia onde nadava para falar com o mestre Vagner Curió. Quis saber se era possível adaptar aqueles golpes pra uma pessoa com deficiência, pois queria praticar, e o mestre respondeu que o ‘jiu-jitsu é uma adaptação, este foi o intuito do criador do jiu-jitsu brasileiro, então você pode adaptar ao seu estilo. Seja bem-vindo”, desde então treino na mesma academia em Ribeirão Pires, onde moro atualmente.
A partir deste dia, passei a ter o jiu-jitsu como uma nova filosofia de vida e há dois anos comecei a competir em torneios para pessoas sem deficiência. Participei de 17 campeonatos e recentemente Campeão Brasileiro de Parajiu-jitsu e Campeão da V Etapa da Copa Prime do Rio Grande do Sul/RS (Categoria Jiu Jitsu + (Pessoas com Deficiência) e 3º lugar na Categoria sem Deficiência.
Estou me preparando para mais dois torneios a Copa Macaco Gold Team (23/11) e o 1º Mundial de Parajiu-jitsu (29/11), para mim o maior desafio é fazer do jiu-jitsu uma forma de inclusão social para crianças com deficiência. “Desenvolvemos um trabalho de inclusão da pessoa com deficiência, junto com minha esposa, na idealização e execução de projetos voltados para este segmento e o esporte é uma das vertentes. Como percebi que o jiu-jitsu foi criado para ‘abraçar’ a todos, decidi dar continuidade ao trabalho usando essa ‘arte’ para chamar a atenção. Quero levar esse esporte principalmente às crianças com deficiência que ainda estão excluídas e, assim, ajudar a mostrar que somos iguais diante das nossas diferenças”.


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Frase da vez por Waldir Ribeiro
"Quero levar esse esporte principalmente às crianças com deficiência que ainda estão excluídas e, assim, ajudar a mostrar que somos iguais diante das nossas diferenças”.

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